Deu
vontade de escrever sobre gratidão. Quando pensei nessa palavra e na vontade de
escrever sobre ela me veio aquela formatação completa do texto da cabeça, como
se um “papel” (leia-se, condições de escrever de imediato) fosse o que mais
precisasse naquele momento. Acho que todo mundo que tem o hábito de escrever
(seja no trabalho ou por lazer) já perdeu textos incríveis por não ter um “papel”
naquele momento de inspiração repentina.
Certo,
mas porque gratidão? O que que esse sentimento tão propagado e pouco praticado
tem de tão importante no meu dia de hoje? Em meio a uma fase que a tomada de
decisões radicais tem se tornado regular e que a necessidade de mudar hábitos em
função do possível êxito dessas decisões, senti uma necessidade enorme de
agradecer por tudo o que eu já alcancei nesses quase 26 anos, bem como de
estimular alguém (possivelmente você, que está lendo esse texto) a agradecer
também.
Estabelecer
metas é fundamental para a evolução pessoal de cada um, desde que a meta não te
consuma. Não te cegue ao ponto de impedir de enxergar o aprendizado que cada
etapa de superação das dificuldades te proporciona, bem como de aprender a conviver
de maneira saudável com o que não tem solução. O bom e velho: “o que não tem remédio, remediado está”.
Acredite, tem coisa que não tem solução, é necessário aprender a conviver (bem)
com o problema e isso é o bonito dele.
Sou
minha maior crítica. Minhas expectativas em relação a mim mesma são as maiores
possíveis, mas a minha vida não vai começar depois que as metas forem
alcançadas. Ela já começou! Algumas abdicações (temporárias) são necessárias,
mas sem perder de vista o que foi já construído. Sem perder o prazer dos
aprendizados diários. Sem perder o amor.
É importante reconhecer e ter gratidão e não ficar reclamando da vida. Tudo o que passamos nessa vida coisas boas e ruins nos trazem aprendizado. Muito bom o texto!
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