Somente
comece a ler esse livro se você não tiver absolutamente nada para fazer. Digo
isso, pois escolhi começar a ler Como eu
era antes de você em um final de semana extremamente movimentado e para
perder a menor quantidade de tempo possível tive que ficar andando com livro.
Acho que estava tão estampado na minha testa que eu PRECISAVA saber o que ia acontecer, que o fiscal da prova que eu
fiz no domingo me deixou ficar com o livro até a hora da entrega das provas.
Não
estou exagerando. Depois que o livro começa é impossível parar. Não tem como
não se deixar levar pela história de Louisa Clark (26, cuidadora) e Will
Traynor (35, tetraplégico). Ela é contratada por seis meses para ser a
cuidadora de um tetra lindo e infeliz, tendo uma missão muito mais nobre e
difícil (que é a graça do livro) do que tão somente acompanha-lo.
É
bonito ver Lou crescer como pessoa, amadurecer, descobrir-se enquanto
profissional e ver o amor que ela dá para aquele estranho, que tem tudo e ao
mesmo tempo não tem nada. Já Will é aquele personagem apaixonante do começo ao
fim do livro. Não tem como não se emocionar com as dificuldades físicas que um
tetraplégico sofre para viver com um mínimo de dignidade, ainda que estejamos
falando de uma pessoa rica e que mora na Inglaterra, assim como das
inquietações que rodam sua cabeça.
Os
desejos de Will, por mais nobre que sejam, confrontam-se com os sentimentos e
expectativas daqueles que o amam. É dolorido ler a negativa de Will para as
propostas de Lou, principalmente depois do esforço hercúleo que ela fez para
lhe proporcionar alguns dias de felicidade. Inevitável não se colocar no lugar
dela, chorar com ela e odiar Will eternamente.
Da
mesma forma que é fácil entender os motivos que levam Lou a mudar de ideia.
Will consegue tirar todo o peso da responsabilidade e da culpa que ela
carregada com uma simples frase: “A decisão não é sua”. Assim ele a liberta de
todo coração.
Além
o texto fantástico, fica ainda a vontade de voltar a Paris, ir ao Café Marais
(Rue des Francs Bourgeois), tomar um café com croissants e depois procurar o L’Artisan
Parfumer, para experimentar o tal perfume que talvez se chame Papillons
Extreme.
Quais as notas dele??
ResponderExcluirnota 10
ResponderExcluirEsse perfume existe mesmo... ia do.orar aqui do Brasil mas vou deixar para comparar depois de comer o croissant em Paris.
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